Manifesto Digital Anarquista

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As Raízes Biológicas da Religião: Por que os Ateus são Diferentes?

A religião é um fenômeno quase universal na história humana, presente em praticamente todas as culturas e sociedades. No entanto, uma minoria significativa de pessoas — os ateus — não sente a necessidade de acreditar em um Deus tradicional ou em qualquer força sobrenatural que explique a origem do universo. Por que essa diferença? Seriam os ateus mais inteligentes, mais esclarecidos ou psicologicamente mais maduros? Ou há algo mais profundo, talvez biológico, que explica essa divergência? Morton Hunt, em seu texto As Raízes Biológicas da Religião, explora essas questões, oferecendo uma análise fascinante sobre as origens evolutivas da religião e as possíveis razões pelas quais os ateus são diferentes da maioria da humanidade.

René Girard e a Violência como Fundamento da Cultura: Uma Crítica Anarquista

René Girard (1923-2015) foi um pensador francês cuja teoria atravessa diversas disciplinas, indo da mitologia à crítica literária, da antropologia à psicologia. Sua grande questão é uma que ecoa por toda a história da humanidade: como e por que a cultura emergiu? Para Girard, a resposta está na violência, no desejo mimético e no sacrifício. O que, à primeira vista, parece um estudo abstrato sobre mitos e religião, na verdade, toca em questões centrais sobre poder, dominação e a forma como sociedades se estruturam e se perpetuam – temas que, do ponto de vista anarquista, precisam ser desmontados e desmistificados.


Religião como Alienação e Controle Social: Uma Análise Crítica

Religião: Alienação e Controle Social

Napoleão Bonaparte já dizia que a religião é excelente para manter as pessoas comuns quietas, pois impede os pobres de matarem os ricos. A religião não é apenas um conjunto de crenças espirituais, mas um sistema de controle que perpetua desigualdades, condiciona mentalidades e garante a submissão das massas. Sua função primordial é servir à ordem estabelecida, anestesiando os explorados com promessas vazias e normas morais imutáveis.