Noam Chomsky: Linguagem, Poder e Resistência

Noam Chomsky é um dos intelectuais mais influentes do século XX e XXI. Seus trabalhos vão muito além da linguística – campo em que revolucionou a teoria da linguagem –, tornando-se um crítico feroz do imperialismo, da mídia corporativa e das estruturas de poder que sustentam a opressão global.

Surgindo na cena acadêmica nos anos 1960, Chomsky não apenas desafiou a visão tradicional da linguagem, mas também confrontou o establishment político, denunciando as atrocidades da Guerra do Vietnã e o papel das grandes corporações na manipulação das massas. Sua obra se tornou um instrumento fundamental para quem busca entender como o poder se perpetua e como podemos combatê-lo.

Publicado em 30/08/2018

Fronteiras: A Violência dos Estados e a Luta por um Mundo Sem Muros

Quantas pessoas, neste exato momento, estão deslocadas? Quantas buscam refúgio em outro país, emprego em outra terra, fugindo da violência, da miséria, do colapso climático ou de guerras causadas pelos interesses dos mais ricos? Quantas foram obrigadas a partir porque suas casas, suas terras e seus meios de subsistência foram saqueados por corporações e governos imperialistas?

O número é esmagador: mais de 1 bilhão de migrantes no mundo. Desses, 80 milhões são deslocados à força, incluindo 45,7 milhões que permanecem dentro de seus próprios países, mas sem acesso a um lar seguro. Aproximadamente 45% dos deslocados são menores de 18 anos. Se a população mundial gira em torno de 7 bilhões, isso significa que 1 em cada 7 pessoas no planeta é um migrante.

Para se ter uma noção do impacto, há mais migrantes na Terra do que a população combinada dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Japão. No entanto, a resposta dos países mais ricos a essa crise tem sido construir muros e endurecer suas fronteiras, enquanto continuam explorando os países dos quais essas pessoas fogem.

Publicado em 20/08/2016

A Hegemonia Cultural: Como o Capitalismo Nos Convence a Nos Explorar

Quem decide o que aprendemos na escola? Quem definiu que nos Estados Unidos só existem dois partidos "opostos", mas que no fundo servem aos mesmos interesses? Quem resolveu que Cristóvão Colombo, um colonizador genocida, deveria ser celebrado? E quando se tornou um sacrilégio ajoelhar-se durante o hino nacional para protestar contra a violência estatal?

Essas perguntas não são triviais. Suas respostas revelam os valores que foram impostos pela classe dominante, que nos doutrina desde a infância a aceitar o sistema como "natural" e "inevitável". Esse fenômeno tem nome: hegemonia cultural.

Publicado em 02/05/2013