A modernidade chegou como um rolo compressor. De uma geração que se deslocava em bondes puxados a cavalo para uma era de destruição em massa, transporte mecanizado e guerra industrial, a transformação foi radical e inescapável. Walter Benjamin, filósofo marxista e crítico de arte, foi um dos que tentaram entender esse turbilhão. No coração de sua análise estava a questão da reprodutibilidade técnica da arte e o impacto que isso teria sobre a cultura, a política e a forma como os trabalhadores viam o mundo ao seu redor.
Publicado em 28/09/2024
A arte sempre foi um espaço de disputa entre liberdade e opressão, entre a criação e a reprodução mecânica do existente. Em suas Lições de Estética, Hegel rompe com a visão reducionista da arte como mera imitação da natureza e nos oferece uma perspectiva revolucionária: a arte não copia o real, mas o revela.
Para Hegel, a arte é a manifestação sensível da verdade. Mas o que isso significa? Que a arte não é um simples reflexo do mundo material, nem uma ilusão vazia, mas sim um meio pelo qual o espírito humano se reconhece e se expressa. A arte não se subordina ao naturalismo ou à mimese; ela é um ato criativo que dá forma ao pensamento.
Publicado em 17/12/2021
A simbologia anarquista é uma forma poderosa de comunicação visual, carregada de significados históricos e filosóficos. Desde bandeiras até ícones gráficos, esses símbolos representam não apenas a rejeição à opressão, mas também a construção de ideais como autonomia, solidariedade e liberdade. Neste post, exploramos os principais símbolos do anarquismo, suas origens e o que eles significam para o movimento.
Publicado em 02/05/2014